Diariamente, muitos motoristas se deparam com veículos oficiais
no atendimento a ocorrências. Apesar de parecer comum, existem
condutores que não sabem ou não agem de forma adequada.
Segundo o
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), alguns veículos têm prioridade de
passagem em relação a outros como é o caso de veículos de socorro de
incêndio e salvamento, polícia, fiscalização, operação de trânsito e as
ambulâncias.
Ainda de acordo com o código, “todos os condutores
deverão deixar livre a passagem pela faixa da esquerda, indo para a
direita da via e parando, se necessário”. Aos pedestres, a recomendação é
aguardar no passeio, só atravessando a via quando o veículo já tiver
passado pelo local.
Em entrevista ao Portal do Trânsito, o
Tenente Coronel Loemir Matos de Souza, comandante do Batalhão da Polícia
de Trânsito do Paraná diz que nunca aconteceu nenhum caso em que, com a
sirene ligada, o condutor do veículo de socorro teve seu deslocamento
prejudicado por má conduta de motoristas. Segundo ele, “os motoristas
têm respeitado as regras do Código de Trânsito Brasileiro e liberado
passagem”. O que acontece é dificuldade em manobrar o veículo por causa
de espaço, como em casos de congestionamentos. Outra situação é a que
motoristas que estão com os vidros do carro fechado, som e ar
condicionado ligados demoram mais para perceber a aproximação do veículo
de socorro, o que pode tornar a liberação da passagem mais lenta.
Em
casos do motorista não respeitar a passagem, é anotada a placa do
veículo para posterior notificação. De acordo com o artigo 189 do CTB,
não liberar passagem é uma infração gravíssima, com multa de R$191,54 e
um acréscimo de sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Vale
lembrar que os órgãos e integrantes do socorro também devem ter conduta
adequada, e não somente os motoristas. O uso de dispositivos de alarme
sonoro e de iluminação vermelha intermitente só pode ocorrer quando há
efetiva prestação de serviço de urgência. A ultrapassagem e deslocamento
de veículos de socorro devem acontecer, segundo o CTB, “com velocidade
reduzida e com os devidos cuidados de segurança”. No caso da Polícia de
Trânsito do PR, os condutores de veículo de socorro são treinados e
recebem um curso de condutor de viatura.
Independentemente de
dirigir qualquer veículo, é necessária atenção indispensável para que
ambas as partes possam circular com segurança.